segunda-feira, dezembro 22, 2008

Triplo Y

Tava meio enjoado em plenas férias. Mas como, com tantas coisas diferentes pra fazer, tanto que na semana de provas eu estava tão preocupado com o Nº de DVDs-pra-gravar-pras-ferias quanto com a rec de psiquiatria. Tantas historias diferentes, de matar dragão na lua a caçar velhas no inferno.
Matar, cortar , caçar, sodomizar atirar a flecha no olho do tigre, é tudo assim! O mundaréu de jogos e séries de férias são mídias diferentes pra proporcionar o Thrill of the Kill. Veja Jô, há animes de cozinheiros, de ciclistas, de tenistas, e eu sempre os descartei sem pensar no porquê, eram apenas chatos. O mesmo com jogos de pescaria, de futebol e, por Deus, guitarra! Sou apaixonado pelo grito do trovão, sofro junto com cada wah-wah, e mesmo assim, nunca quis nem olhar guitar hero. Agora seriados de comédia eu gosto mais do que os de espadada, nos esportes, eu gosto mais do fair play, do futebol arte.
  Começo a observar um dicotomização entre atividades fantasiosas, estas vinculadas à violência, e atividades "reais", que se passam mais conscientes do Eu. Então será que essa raiva toda se manifesta mais quando Eu não está olhando? Ou então no fundo eu sou um cara que anseia por poder absoluto pra fazer justiça com as próprias mãos e isto se manifesta nos gostos por tais atividades? Se Eu e Violência correm juntos ou em oposição eu não consegui me esclarecer direito, mas, nestas férias, quem começou levando melhor foi a carnificina, e tal desbalanço me fez parar pra pensar. Até li um pouco de Cecil pra voltar à realidade. Me assusta um pouco a força com que desvio para esse caminho, uma vez que, como direi em post subsequente, tinha me decidido a focar a vida as férias em atividades de prazer vinculadas a melhoria pessoal, particularmente escrever, correr e estudar música. Já estamos no natal, e só chove.

Grande Rael é estudante de Medicina e teve de escrever isto após começar a entender por que se divertia tanto em um jogo de dança. De dança!

3 comentários:

Murilo disse...

Seu maluco..

Rodz! disse...

meus jogos também são violentos
gostei do post anterior, tenho uma história parecida, se quiser ouvir posso contar em off, mtas pessoas daqui de ibitinga envolvidas, mto rolo, pensei em publicar no blog pra fazer uma interxtualidade, mas melhor n, pd dar rolo.
abraço

Mura disse...

A carnificina é muito mais interessante à nossa "pulsão de morte", termo criado pelo barbudo do Fróidi (Freud). Hoje em dia essa pulsão encontra muito mais formas de se satisfazer, como é o caso não só dos jogos violentos como também da própria violência que a gente vê por aí. Tudo o que é ligado à destruição fascina o homem.