segunda-feira, dezembro 22, 2008

Triplo Y

Tava meio enjoado em plenas férias. Mas como, com tantas coisas diferentes pra fazer, tanto que na semana de provas eu estava tão preocupado com o Nº de DVDs-pra-gravar-pras-ferias quanto com a rec de psiquiatria. Tantas historias diferentes, de matar dragão na lua a caçar velhas no inferno.
Matar, cortar , caçar, sodomizar atirar a flecha no olho do tigre, é tudo assim! O mundaréu de jogos e séries de férias são mídias diferentes pra proporcionar o Thrill of the Kill. Veja Jô, há animes de cozinheiros, de ciclistas, de tenistas, e eu sempre os descartei sem pensar no porquê, eram apenas chatos. O mesmo com jogos de pescaria, de futebol e, por Deus, guitarra! Sou apaixonado pelo grito do trovão, sofro junto com cada wah-wah, e mesmo assim, nunca quis nem olhar guitar hero. Agora seriados de comédia eu gosto mais do que os de espadada, nos esportes, eu gosto mais do fair play, do futebol arte.
  Começo a observar um dicotomização entre atividades fantasiosas, estas vinculadas à violência, e atividades "reais", que se passam mais conscientes do Eu. Então será que essa raiva toda se manifesta mais quando Eu não está olhando? Ou então no fundo eu sou um cara que anseia por poder absoluto pra fazer justiça com as próprias mãos e isto se manifesta nos gostos por tais atividades? Se Eu e Violência correm juntos ou em oposição eu não consegui me esclarecer direito, mas, nestas férias, quem começou levando melhor foi a carnificina, e tal desbalanço me fez parar pra pensar. Até li um pouco de Cecil pra voltar à realidade. Me assusta um pouco a força com que desvio para esse caminho, uma vez que, como direi em post subsequente, tinha me decidido a focar a vida as férias em atividades de prazer vinculadas a melhoria pessoal, particularmente escrever, correr e estudar música. Já estamos no natal, e só chove.

Grande Rael é estudante de Medicina e teve de escrever isto após começar a entender por que se divertia tanto em um jogo de dança. De dança!

Bendita costela

Post começado no dia 03 de Maio, as 4-da-tarde-eu-sei-ve-hora-porra

*Caramba fui escrever ontem as 5 da matina nao consegui terminar uma frase q fizesse sentido. Deviam estudar a confusão mental em pacientes com sono... Foi igual ao dia que tirei 0,7 em bioquimica, foi a noitada da minha primeira vez haha. Dessa vez n foi nada nobre.. bebida e ambiente cigarrento, pelo menos cantamos como nunca num karaoke. Sertanejo rula!

Pero no fué un mar de ruezas: conversas e opinioes sobre um assunto delicado me deixaram pensando àquela hora da madrugada. Mulheres, claro.
"A mulher é o bicho mais parecido com gente que existe."
Engraçado de se falar na roda de homens, mas os conhecendo bem acho q não fica só na brincadeira. Um colega(A) chega cumprimenta uma menina(B) que eu não conhecia, normal. Conversam e mais tarde se pegam à sugestão de um terceiro(C), é, fui descobrir q os 2 eram ex-namorados a partir do comentário banalizador. Reparei que ele a pegava meio sem respeito, zombando da menina e manuseando-a com sanguenozóio, sem mta importância. OK.
Outro amigo(D) me parabenizou por minha felicidade atual e começou a lançar telefonemas a garotas que gostava, nada mais natural, ele sempre tá se dando bem. Quando chegamos ao karaoke ele encontra uma conhecida e começa a conversar, naquele jeitinho macho alfa que conheço e ja fui atropelado por. Mais tarde, com cara de bagaço, ele me chama a sós para presenciar a menina pegando outro cara. Eu faço piada, "perdeu playboy", achando q era o normal a se fazer (bêbado e fedendo cigarro, eu tb nao o escolheria no lugar da menina). Ele ficou furioso e explicou que a menina era conhecida e ele tinha algo especial na cabeça e não aceitava perder pra um dos outros 3 que estavam ali atras dela. Bonito, tema de filme. Que mentira.
Logo mais encontro A e D discutindo amizade e furação de zóio. Descubro que C havia pegado B sem consentimento de A, e que A a considera mulher de sua vida e que bateria no mundo por ela, daria o sangue, essas coisas de guerra. Que não se pegava mulher de parceiro jamais, com tanta mulher no mundo. A está puto com C e D tem algo no meio que não entendi.

Discordo de algumas coisas. A menina é bonita, gente fina e "A" mora em outra cidade, onde tem namorada. C conhecia os dois há tempos e tenho certeza de que não teve intenção de magoar ninguém. Não acharia estranho um amigo ter o gosto pelo mesmo tipo de garota, e isso piora quando se pensa na proximidade que se estabelece com namorada do próximo. Isso pode ser uma via dupla, com ela se divertindo ao sair com ambos e criando certo carinho pelo terceiro. Claro, há também a possibilidade de ela só tê-lo usado para fazer ciúmes a A. E estaria errada? Eu vi ele a tratando com desleixo, e se eu não estivesse com a moça que mais gosto ia pensar também "nossa essa menina merece ser tratada melhor, vou pegar o msn dela". E pode muito bem ter sido uma coisa de momento, todo mundo sabe o tanto de alcool que aquele grupinho ingere diariamente. De qualquer forma, A deveria ter levado estes fatores em conta antes de odiar seu "melhor amigo" e a "mulher da sua vida".

*Postado assim mesmo para evitar o mofo

terça-feira, julho 22, 2008

Beber, cair e se enganar, beber...

post long começado, e enquadrado em 5 minutos
07/03/08: Ha, cresci. E o povo ainda acha que o álcool é coisa de outro mundo, iée cerveja, festa, animal! Pessoal da minha idade ou mais velho, que ja bebe há , vai, 8 anos, ja fez todas as merdas possiveis e continua rindo das vezes que não se machucou.
2 problemas: velhos bebem e acham q vao ser fantasticos e ficam toscos, perdem o silencio austero que lhes dá alguma autoridade. Ruim pra eles, pior pros mais jovens que ganham um belo exemplo de como ser babacão por esporte.
22/07/08: O efeito nem é tao forte, nem tão bom como quem bebe faz parecer(metade é sempre teatro), nem diferentes bebidas fazem nada a mais(o efeito da substancia etanol é o mesmo; misturar não faz diferença, só dilui alcool e agua(cerv) em alcool e agua(pinga), "capeta" é uma piada.. canela nao da barato!). Alcool causa dependencia, dor de cabeça, crise no figado, fim de namoro, batida de carro, queda da propria altura, cancer de garganta, sexo ruim, hipoglicemia, verdades desnecessarias, relaxamento muscular, sono excessivo e muito mijo. To de saco cheio com toda essa farsa. Whisky tem gosto de sola de sapato, tequila é igual pinga, vodka(e saque) é agua e alcool, vinhos são grife. Cerveja gelada é tudo igual, até nos comerciais, bebe uma quer outra. E pelo menos metade disso tudo é verdade!
Bom, ja me diverti muito com bebedeira, mas sinto que situaçoes tão loucas quanto podem ser feitas por espontanea vontade, é só propor a si mesmo: "divirta-se e pronto". Experimente.

Ps: ha 2 anos o demo escrevia um post sobre alcool nesse mesmo blogue, puxa!

sexta-feira, julho 11, 2008

iScribble chat + desenho

Que interessante, olha esse iscribble, os caras em chat desenhando, e mandam mto!
qdo c entra no canal o desenho se faz rápido desde o começo pra voce, é foda!
http://www.iscribble.net/

quinta-feira, julho 10, 2008

Prazerexol 150mg --- 1x mes V/O

Drogas, sexo, vamos atrás pq age direto em nossos centros de prazer, que nos mandam faze lo de novo, como comer. Como a comida, não é uma opção que se faz, é uma encadeação de ordens que nos faz precisar de novo. O prejuízo disso é a falta de escolha, na verdade distorcemos qqer logica pra encaixar a vontade da repetição. Não adianta falar de cancer, de acidentes de transito, de gravidez, ng fala mais espertamente que seu núcleo accumbens, ao que parece. É necessária a lei seca pra fazer as "pessoas estatisticas" pararem de se matar. Mas elas nao querem se matar creio eu.
Conheço gente que jogou por 3 anos o mesmo jogo, com os mesmos monstros e experiencias, nada novo alem de chapeus, e nao adiantava falar "sai dessa". O prazer ali, como em demais jogos, era a matança, as cabeças rolando, dinheiro vindo e o sonzinho de "tchec tchec". Outros decoram o dano de cada tipo de golpe em outro jogo, repetindo o "ganhar de todo mundo" over n over. Ja ouvi dizerem que para aproveitar melhor a menina, vc se alivia antes de ve-la, 2 vezes! E viciados em drogas diversas, que ja acordam precisando de um dois, um tiro?
Apesar do hedonismo reger boa parcela dos meus planos, sinto que minha relação com o prazer é mais enjoada. Apos uma bebedeira, um "brincar", uma passada por um jogo, me dá uma exaustão, um rebaixamento agudo daquela importancia na lista de prioridades. Ja narrei a outros colegas como é fantastico a sensação de dar um amasso e matar um monstro na sequencia, assim como voltar da balada e tomar açaí com violão. Chama-se feedback negativo, uma ação desencadeando a inibição dela própria, e percebo isso muito em mim.
Lembrando da lei seca após sentir o desejo sexual se esvaindo em segundos do pós-orgasmo, pensei se isso não poderia ser sistematizado a demais prazeres e pessoas. E se fossem sintetizadas drogas que amplificassem este delay? Se balanceassem o efeito nocivo da droga com a abstinência causada pelo inibidor, de modo que os usuários tenham o prazer procurado. mas com garantia do inmetro de que dificilmente causaria dependencia ou tendencia a overdose. O governo poderia chamar a população pra discussão em vez de renegar os consumidores à ilegalidade. A maconha legal diminuiria o tráfico, teria maior qualidade e poderia também evitar o vício.
Daí me vêm alguns problemas. 1) Um ecstasy que age direto na sensação de prazer, como poderia ser inibido? Retirar toda a libido e euforia do indivíduo nas semanas seguintes seria loucura. 2) Quem julgaria o período de delay, e o julgamento seria baseado em danos biológicos ou sociais? 3) Como o governo faria com que as pessoas optassem pela droga de marca? Preço menor, campanhas publicas de "nossa droga faz menos mal", "teores seguros", "sem impurezas". 4) Seria viável criar um mercado legítimo de substâncias que não causassem dependência? A indústria farmacêutica adora medicamentos de alto custo, consumo e nobreza. Como convencê-la a fazer "cocaína barata não-viciante"? Haha é até engraçado.
Poderia ser usado o inibidor em atividades socialmente indesejadas quaisquer: jogo, pedofilia, jogos online. Talvez uma inibição traumática permanente poderia ser alcançada. Mas creio que atuar subjetivamente já tangiria um controle da liberdade individual que medicina e justiça atuais não podem assumir como responsáveis ainda, seria experimental e desastroso demais. O Prazer é nosso impulso para realizar o mundo e na medida que se brinca de controlar isso, talvez estejamos algemando a evolução da sociedade, ja pensou?

ps1: Há muitas coisas na vida prazerosas mas não consigo usar isso de argumento contra drogas, pois estas trazem sensações muito especias e diferentes. E olha que eu amo fazer muita coisa.

ps2: E se fosse procurada droga que nao trouxesse efeito nocivo ou dependência(é bem inviável biologicamente, mas supondo), seria necessário delay? O simples fato das pessoas estarem alegronas às tornaria socialmente insuportáveis para qualquer atividade? Seria um filme interessante, provavelmente uma comédia pornô, haha.

psmil: Desculpe a confusão de pensamentos, mas quis falar de tudo que tive em mente.

quinta-feira, julho 03, 2008

Dia N - Rinoplastia

Chegou rápido o dia de mudar o nariz. Dps de anos pensando, espelho cada hora dizendo um coisa e as pessoas unanimes, resolvi marcar e entrar na faca. Aquele nariz que me trouxe tantas dificuldades e superações, momentos filosóficos, a consciência de que beleza é um pequeno empecilho que sempre pode ser contornado com bom papo. Com essa concepção me senti pronto a mexer na aparência sem me sentir dependente dela, como caráter de BOOST pessoal, aí ficou bem divertido.
Tudo muito sussa, médicos super amigos, te tratam como calouro querido e como paciente leigo, sem faltarem explicações. amigos chamaram de bixa, meninas disseram q iam sentir saudades, mamãe quer fazer o dela também, papai se sentiu culpado por não abordar isso antes em conversa, xuxu não se conformava com o pós-punk do processo (radical, superficial,peganomeu). Senti que quando abri diálogo, ja não me influenciavam mais, ja tinha pensado muito. desculpem se pareceu indiferença.
Fiquei mais motivado ainda com a experiência de passar por cirurgia, pois nunca fui internado, nao sabia como era o lado de dentro da cama de hospital, fentanil, midazolan, POI, whoa!
Aquele jejum terrivel me lembrando da aula de nutrologia, quando chega uma sopinha aguada-zero-sal que só abre o apetite(refeição leve my ass, cade meu pão de queijo). Bolachinhas, flan, jarra d´agua, até que é razoavel. Banheiro com frestas enormes, todos vendo sua bunda enquanto dá uma mijadela. Cama bem confortavel, dificil acreditar em escaras.
Meus parceiros de quarto, tão calados, só acenavam com a cabeça. Pensei em complicações diversas, com vergonha de dizer "fiz plastica" entre dois "CA de laringe traqueostomizados dieta enteral" . Acabei nem puxando mto papo, mas acenei bastante e elogiei um deles por ter uma tv, sessao da tarde rula. Por volta de 3 horas depois ja tive aquela sensação unica de aconchegamento, quando vc acostuma com o lugar e se sente em casa, era hora de dar o fora, cade os médicos! nada! nas ferias aquilo é um belo deserto depois das 4. As enfermeiras senpre presentes e rodando (e dando bronca nas namoradas q sentam ao seu lado fora do horario de visitas e dão um abraço melhor q qqer fisioterapia) sempre bem mal-humoradas (papai disse q é pelo salario, acho q tem gente mais feliz com menos, talvez pela falta de autonomia, e ainda tem q ouvir paciente reclamando q a sopa micro ta sem sal, etc). Consegui minha alta as 5 so sai as 8 por cuasa do rodizio, massa..Bom queria ressaltar tambem o quanto foi gostoso ter varios membros da minha vida presentes e me traficando comida. Senti a solidao de hospital e como isso é nocivo pro seu bem-estar. Obrigado a todos pelo abraços!
Agora to com gelo em uma mao, papel na outra(occasional bleeding) e tomando minha cefalexina e hoping for the best, e por aí vai. Até então recomendo bem mais q tirar o siso. tchau

terça-feira, junho 17, 2008

LIVRO DE VISITAS

Olá, deixem recados sensuais e opiniões, etc, valeu!

quarta-feira, maio 14, 2008

Fighting Dreamerz

então, é que eu hoje, "achava tudo um saco"
e fiquei trsite
mas é o que mais sou parecida
tentei ver minhas maneiras de encarar a vida
e hoje era assim
(1:19 AM) Dr. Reed - leisure rules:
isso é bom
(1:19 AM) Jessie Li Blythe, a Lupilo:
não sempre
sabe, eu queria ser que nem a misao
do samurai x
lembra?
(1:20 AM) Dr. Reed - leisure rules:
misao...
(1:20 AM) Jessie Li Blythe, a Lupilo:
bom, pela cara não
(1:20 AM) Dr. Reed - leisure rules:
n te vejo em nenhum (pers de naruto, e disse q eu seria o naruto) q coisa!
(1:21 AM) Jessie Li Blythe, a Lupilo:
ela era cheia de vivacidade e alegre mas, ela se prendia a um amor platonico pelo aoshi
e o motivo que a impulsionava, era levá-lo pra casa
(1:21 AM) Dr. Reed - leisure rules:
ah, falou a viva!
(1:21 AM) Jessie Li Blythe, a Lupilo:
a questão é
é fácil ser feliz quando se tem um objetivo claro
porque vc se esforça o maximo por aquilo
(1:21 AM) Dr. Reed - leisure rules:
hum
acho q sim
(1:21 AM) Jessie Li Blythe, a Lupilo:
e fica feliz em cima disso
(1:22 AM) Jessie Li Blythe, a Lupilo:
mas isso é superficial e raso
eu já tentei fazer isso
não dá pra basear sua existência em algo tão instável
sabe, o aoshi? meu, que bobeira!
aí era bonito
mas querendo ou não
(1:23 AM) Jessie Li Blythe, a Lupilo:
ela era apenas uma lunatica
e eu, o que sou? sou outra lunatica, mas bem pior. porque eu não sou ninja
(1:24 AM) Dr. Reed - leisure rules:
http://granderael.blogspot.com/2006/07/vade-retro.html
Vamos Cantar Então!: Vade Retro
nossa, tenho um carinho toa grande com meu blog..preciso imprimir pra guardar
sempre q me leio me identifico, mesmoq do nem lembro do que falei
é mto gostoso isso
...
(1:43 AM) Dr. Reed - leisure rules:
ah esqueci de explicar que fui ler posts antigos pra ver um sobre satisfaçao e felicidade.
pq acho q o mundo nao é simples, mas a felicidade é relativa, entao cabe a todos, mesmo os sofredores a nosso ver, serem felizes. Por isso fico enjoado de felicidade as vezes.. talvez pra fazer contato com quem me ache miserável e dizer: -ei, escuta aqui!
...
(2:14 am)
Beijo li, até amanhã ;)

terça-feira, abril 22, 2008

Radical Dream

Tinha marcado de falar da belíssima arte nos video games mas achei um texto no youtube de um japonês que exprime quase tudo o que eu quis dizer. Ouça, leia, veja, sinta. É do nosso mundo, e não uma fantasia que se perde.



>>
Owain Bennalack -
"It's evidence that gaming still occupies a cultural ghetto that Shigeru Miyamoto isn't a household name."

If you know anything about videogame music, you know who Nobuo Uematsu is, and consequently, how every other videogame composer lives under the shadow of his legacy. And that's assuming (probably incorrectly) that you're even aware of this esoteric art form, or even that it is one.

The amazing soundtracks that augment the artistic experience of all legendary videogames are wholly unrecognized as credible music just about everywhere and anywhere one can go outside of Japan. The colossal veil of ignorance shrouding the musical brilliance of the genre nods largely to the disgustingly negative connotation its name carries. Videogame music. Ugh. The title itself isn't a bad one, but any potential awareness the general public can muster is hindered by this fierce prejudicial mentality they've erected, registering and thusly stereotyping all videogame music to be characteristic of the computerized blips reminiscent of oldschool games like Frogger. They remain completely oblivious to the full-scale instrumental repertoires responsible for winning over the hearts of the fans of Final Fantasy and Castlevania. That's the initial reason, at least. Videogame music hasn't been like that since forever, but it feels like that initial ignorance has taken foothold and stemmed over to this generation. Videogame music is much more than just music; it's the keystone upon which the level of escapism a game can offer is dependent on.

You'll invariably find that the most legendary games have legendary soundtracks- the mutual compliment is a beautiful sight to behold. Needless to say, it's absolutely crucial that the respective composers responsible for lifting their videogame's experience to such a height have the compositional talent of a 21st century genius. Lamentably, this currently esoteric form of art is not, and at this rate, will not, be appreciated to its full global deserving. Let's not kid each other here, Motoi Sakuraba, Yasunori Mitsuda, and Nobuo Uematsu have written some of the most brilliant pieces of music to ever grace musical history. I can't confine their skill by comparatively speaking in the frame of the past couple decades, which has given birth to the genesis of videogame music. Sakuraba is my Beethoven, Mitsuda my Bach, Uematsu my Mozart.

With this level of unpopularity, dating back mere decades is more than sufficient lack of exposure for these jewels to be buried to the mere sands of time. That videogame music which predates our generation is sitting treasure waiting to be discovered. I, and anyone and everyone else whom shares a common fire for beautiful music, am trying to keep this amazing music alive, by touching your hearts.

The situation as of now: Nobody gives a left nut who Motoi Sakuraba is. White weaboo girls (and the infrequent yet recurring black-weaboo) probably have the highest perception of Japanese culture, which is quite sad because their perception is altogether defined by looking at pictures of transgendered fags like Miyavi and other visual kei artists to satisfy their strangely fostered sense of bisexuality. They remain the predominant medium of "cultured" Americans regarding Japan's cultural domestics.
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domingo, abril 20, 2008

4 8 15 16 23 42

Estou com o estômago embrulhado, chorei um tanto, me deu um impeto de contar tudo, e passei por cima dos diversos temas guardados na gaveta. Quando comecei o blog achei que historias de vida se esgotariam em um mês, mas cada vez cavo mais, e tudo tem significado. Pra explicar melhor, vou seguir a ordem cronológica. Previously on LOST.

Não sei quando fiquei tímido. Desde que me lembro, pensava com a cabeça do bem, do capitão planeta, do cavalo de fogo, de que o certo valia um sorriso =) e o mundo ficaria bem. Já estava lá, aquela mania de olhar pessoas e entendê-las como se tivesse que pensar numa solução para todas. E como um espião capturado, os objetos de maior interesse, com os quais gastava maior tempo, me causavam medo, de ser descoberto, de ter que admitir que o eu não me basta. Com meninas muito pior, não cresci com nenhuma, dois irmãos muitos amigos com comandos em ação e um mundo a descobrir. Paixões ansiosas na TV, seria a maria joaquina a culpada afinal?

A primeira que me lembro é a Juliana, um sardenta da pré-escola(5 anos?), e ja não conseguia nem olhar pra ela sem ficar com vergonha, tanto que nem recordo nada além disso. Até os nove, morri de medo da Isabela, Fernanda, da irmã do Ícaro que nem lembro o nome. Era "gostar" que falava. A sensação de gostar de cada uma ainda lembro, frio na barriga com sabor de loira morena, india. Em SJ a mudança do prédio e escola novos, deram uma overdose de janelas a olhar, e queria me enterrar num buraco. Um ano depois (95, 9-10anos), quando senti que baixaram a guarda, ja pesquisava o terreno. Lembro q foi de repente, no início da quinta série constatei aquela sensação. Lembro de virar pra esquerda e olhar pro fundo da sala, e lá estava a menina q me trouxe pro futuro, a Catarina Alvinho.

Via meus amigos gostando de meninas e, como se acompanhando um jogo de futebol, vibrava quando não gostavam dela. Ou quando gostavam e ela empurrava pra outra amiga, nem expliquei o que estava havendo ao meu amigo andré, e como um pinball foi na outra. No flash seguinte a professora de Geo disse: trabalho em grupos de quatro. Levantei antes de perceber o que fazia, agarrei meu gordo amigo pelo braço e fomos até a mesa dela e da amiga escudo, eu disse: -Podemos fazer com vocês? -- Ha, nem sei como, talvez porque minha escola de pinda era adiantada e eu tinha belas notas, só sei que aceitaram com um sorriso. E foi uma das tardes mais marcantes pra minha vida, nós quatro na casa da escudo, de repente filosofando sobre Deus e universo, como qualquer bom 10-anista, olhando para o céu e tomando suco de uva. E viramos bons amigos, até hoje. Mas tinha esquecido da minha tarefa, ter medo. E quando vi, mesmo tão próximo, o medo vinha de dentes na minha garganta quando pensava em dizer o "gosto de voce", muito mais intenso e afiado pelo carinho afetivo. Não tinha plano ou controle algum da situação e das consequências, caminhei em paz tão perto e longe, sem saber a tristeza que eu não merecia. E assim passaram 8 anos, ginasio, colégio, cursinho. Mesmo sem estudar com ela, suspirava quando via que minha melhor amiga da juventude, que conhecia cada traquejo da minha respiração, não me daria um suspiro, nem sabia que devia. Tinha impressão de que seria eu e Deus até o fim, como poderia ser diferente?

Quieto, sonhador, invejoso, excêntrico, no cursinho ninguém saberia de mim não fosse um nome ao lado da nota mais alta de um tal simulado: Vitor Israel. Quem é esse? Perguntaram se eu era o tal, após 2 meses de aula, sim sim. E foi estranho gente que não conhecia olhar e perguntar, comecei a me sentir, mesmo que falsamente, e surgiu uma nova parte da minha personalidade atual, narutesca. Voltei a "gostar" das meninas, primeiro uma gatinha, que jaja será mamãe, depois uma mineira de voz rouquinha que me olhava sem medo, com um interesse diferente. Mas a carga necessária pra virar homem veio com a facul, quando passaram a olhar e me parabenizar onde quer que eu fosse, um avalanche de perguntas de quem sou eu e tinha obtido êxito. Isso malhou meu medinho de porrada de tal forma que eu não sentia mais tanta cautela de pensar os outros e isso seria até importante para minha profissão.

Voltando a São José de alguns meses no espaço, falei com a mineirinha, mas ela estava namorando. Devia ser "mas", porém meu ego continuou conversando e surgiu um cinema. Tudo bem, esse flashback é inédito: tremi o filme todo e dei meu primeiro beijo durante os créditos do Clan das Adagas Voadoras, sim, com dezenove anos, data muito bem escondida e ridicularizada por mim mesmo, nem mesmo a mineirinha fazia idéia, já que sou um talento nato para o cola-beiço (ha huau). Ela só comentou minha avidez pela situação, mal sabia do volume da abstinência. Ela disse que terminaria se eu não a abandonasse e corri cantando pneus. Sim o novo medo do compromisso veio juntinho!

A partir daí, meio que abriu a torneira, a evolução foi exponencial, mesmo com minha personalidade congênita fui chegando e olhando e trazendo pra mim a felicidade que me cabia. Não que isso seja menos ridículo: perdi minha virgindade um mês depois com minha vizinha que pegava 3 caras por minuto, sim eu coube no minuto, pode zoar! Propus namoro a uma menina que ainda tem todas as opiniões diferentes das minhas e é totalmente maluca. Beijei uma pancada de bêbadas e dormi com mais 5 meninas que me deixaram desanimado por: má higiene pessoal; falta de assunto; psicose; fumo; desinteresse; se parecerem demais com a Catarina; feiúra (com licença ms Hypocrisy); inteligência moderada; violência e etc. Fato é que nessa carreira toda não tinha realmente sentido o thrill da Alvinho. Cada experiência foi recheada de diversão e aprendizado, mas sempre estive na defensiva, no controle de mim mesmo e da importância da situação. Achei que estava evoluindo para estar pronto para o real fight. Mas nada disso.

Na semana mais feliz dos ultimos anos, saí com uma amiga, Leila, que há meses achei bonita, depois só legal, depois muito legal, depois os dois. Não achei que era pra mim, muitos fans no orkut e na vida, inteligente e nunca baixa a bola, seria claro, outra Catarina e não queria chegar nesse ponto infeliz novamente. Blasései o quanto pude mas a cada brecha dava aquela coceirinha. Até que um encontro foi marcado. Tremendo frio na barriga e planejamento nunca visto, a teoria encontrando a ação, carreer-threatening match, vai busão. Bom, Ótimo, N sei, Sorriso, Cara séria, em cada piscar de olhos eu tentava tatear o que estava acontecendo, não consegui ser eu mesmo nervoso, naquele pico de telhado que equilibra entre "não ligo não deu" com "pode dar certo, meu deus". Dois encontros, dois finais de dia sem saber se tinha sido bom nem o grau de ironia em tudo que foi dito. Nesta última vez, esta insegurança abriu a guarda para um superkick do medo e lembrei de toda a vida. E pensei que se tivesse dado certo antes seria uma vida totalmente diferente, e o quanto esta oportunidade pode me mudar pra sempre. Sem resposta doeu a barriga e chorei. Está tudo bem mas continuo perdido, sem saber quem manda nesta bendita ilha. É, doctor nerd, tem que mostrar a que veio ao mundo, e enquanto esse bonitão do Sawyer se dá bem, a gente procura nossa Freckles.

terça-feira, abril 15, 2008

Ritchie Blackmore's Rainbow - Temple Of The King


There in the middle of the people
He stands
Seeing, feeling
With just a wave of a strong right hand
He's gone
To the temple of the king!

Que lindo

segunda-feira, abril 14, 2008

Seguro, dê saúde

Hoje aplaudi sozinho um filme q passou na sala de aula, "Sicko" do Michael Moore. O pessoal riu por multiplas razões acho.
1) Vêem que o filme é muito tendencioso e defendem a seriedade no jornalismo ou "documentarismo", seriedade acho que no sentido de só ganhar com a verdade nua, que dar a impressão de que existe bem e mal é muito difícil de relacionar com a realidade. Até concordo que isso é mais aplicável e puro de "viéses", mas acho que a dificuldade e limitação argumentativa que traz, normalmente não vale o esforço, O Príncipe tem certa pressa, eu tb.
2) São contra a opinião do filme, que retrata o capitalismo selvagem na área da saúde que nega atendimento justo a muitos assegurados que caem em micro-cláusulas, como doença venérea prévia (coitada da mulher). Moore sugere que o governo americano está de acordo com os lucros em detrimento do atendimento, apontando doações feitas por seguradoras de saúde a congressistas, discursos bizarros, etc. Alguns da sala ja moraram nos EUA, então pode ser que viveram uma realidade diferente.
3) O autor não estava lá, então whatsthepoint. Oras, aplaude-se a idéia também, de modo que os colegas saibam que é apreciada, não importa se o autor está navegando por aí. Lembra, pensar macro e agir localmente, se não damos boa importância à graça na tela, pois ninguém está olhando então aí que ninguém vai olhar. Hoje mesmo aplaudi a abertura do DVD do Yanni em casa, com sorte meus subordinados ouviram e capturaram o feeling comigo.
4) Não me levam a sério mesmo. Talvez minha fama de fanfarrão continue assolando o quarto ano, já que poucos me viram andando por aí sério, de sapato branco! Assim, talvez meu apluso denigra a imagem do filme por associação. Espero que o bom filme melhore a minha imagem por associação então, será possível gostar das coisas por interesse em que gostem de você? Me sentiria traído pirando numa menina que levianamente escreve "gosto de Whitesnake" no orkut(show dia 7 maio), mesmo porque é dificil saber o nome e não gostar mesmo. E tem a velha história de a máscara se tornar sua personalidade. Mas que eu gostei gostei! Ligou de novo aquela chama de trabalhar pelo coletivo, dando mais gás(Alias, Classical Gas) na minha carreira, pelo menos por hoje.
5) São completos depravados, cabeças de geléia, que riem randomicamente. Só pode ser isso.