domingo, outubro 28, 2007

Habemos Chester I

Me conforta pensar que quando propago meus pensamentos eles têm mais chance de sobrevivência e atuação. Que quem tem muitos amigos não precisa se preocupar com a morte pois sua semente está espalhada no mundo e não sumirá nem sob golpes que rasgariam o céu. E pra se espalhar você precisa cair na vida, botar a boca no mundo. Isso dá animo pra minha preocupação com os amigos e os que eles andam fazendo. Diminuiu minha tendência familiar a ermitão.
No começo achei que tava indo muito bem, me intrometendo na vida dos outros e planejando comportamentos alheios. Um puta trabalho se for pra ser bem feito, mas quem assiste death note (assiste pq mangá sem música não desce mais!) sabe até onde uma boa pensadela pode nos levar. Melhorei e afiei um tanto minha argumentação de bonzinho, chegando a ofender descaradamente o gosto alheio (foi incomodo pra mim mas foi auto defesa, n aguentei) e o velho detalhamento crítico me acompanhou. Só que pesquisas de mercado não mostraram a diminuição no aquecimento global como previsto em meu protocolo. E fiquei imaginando por que.
Me parece que, como eu, o povo esquece de pensar com a cabeça. Então as argumentações não afetam o miolo, o emocional e não mudam o que eu queria mudar. Mesmo com toda quebração de cabeça. Droga.
De repente me ocorreu algo que eu ja sabia e não estava associando: this is my story! Esqueci de mim mesmo quando negociava com outros. Oras, não adianta jogar as informações, o que pega o emocional é sua importância como fonte! Se o Papa falou tá falado, então bora ser o Papa! Isso me voltou à perspectiva de ermitão, mas com bons propósitos. Se eu não me curto pacas ou cuido de mim, eu não consigo a moral pro segundo passo que é afetar o ambiente. Isso me deu carta branca pra fazer minhas diversões doidas novamente, e consciência da minha importância. Parece besta se considerar que não mudou muita coisa, mas o bom malandro sabe o porquê das coisas! E com reflexões assim que a gente cria material pra espalhar no mundo. Que ser sem saber é coisa de sapo de pelúcia. Que bicho você quer ser colega?

3 comentários:

Murilo disse...

Eu? Quero ser o lobo. Predestinados a achar o caminho. E eu posso, claro. Por que? Por que vc disse bem... This is MY Story!

Protagonista, porra.
Pergunte-me oque mais eu quero, e a resposta quase sempre será:

The World, Chico, and everythinh in it.

Murilo disse...

auhauhauha, gostei, mulheres nuas.
se aumentar o número de post, eu vou usar como exemplo no meu TCC em publicidade xD

demo disse...

sapo de pelúcia eu enforco e jogo do 14ª andar