Matar, cortar , caçar, sodomizar atirar a flecha no olho do tigre, é tudo assim! O mundaréu de jogos e séries de férias são mídias diferentes pra proporcionar o Thrill of the Kill. Veja Jô, há animes de cozinheiros, de ciclistas, de tenistas, e eu sempre os descartei sem pensar no porquê, eram apenas chatos. O mesmo com jogos de pescaria, de futebol e, por Deus, guitarra! Sou apaixonado pelo grito do trovão, sofro junto com cada wah-wah, e mesmo assim, nunca quis nem olhar guitar hero. Agora seriados de comédia eu gosto mais do que os de espadada, nos esportes, eu gosto mais do fair play, do futebol arte.
Começo a observar um dicotomização entre atividades fantasiosas, estas vinculadas à violência, e atividades "reais", que se passam mais conscientes do Eu. Então será que essa raiva toda se manifesta mais quando Eu não está olhando? Ou então no fundo eu sou um cara que anseia por poder absoluto pra fazer justiça com as próprias mãos e isto se manifesta nos gostos por tais atividades? Se Eu e Violência correm juntos ou em oposição eu não consegui me esclarecer direito, mas, nestas férias, quem começou levando melhor foi a carnificina, e tal desbalanço me fez parar pra pensar. Até li um pouco de Cecil pra voltar à realidade. Me assusta um pouco a força com que desvio para esse caminho, uma vez que, como direi em post subsequente, tinha me decidido a focar a vida as férias em atividades de prazer vinculadas a melhoria pessoal, particularmente escrever, correr e estudar música. Já estamos no natal, e só chove.
Grande Rael é estudante de Medicina e teve de escrever isto após começar a entender por que se divertia tanto em um jogo de dança. De dança!